Os Ungidos, de Thomas Sowell

“Os Ungidos” é um livro escrito por Thomas Sowell que examina as origens e impacto das elites intelectuais em várias sociedades ao longo da história.

Sowell argumenta que essas elites, que ele chama de “ungidos”, muitas vezes têm uma visão de mundo estreita e arrogante, e promovem políticas que podem prejudicar as pessoas comuns.

Ele destaca como essas elites frequentemente se concentram em ideologias e teorias abstratas, em vez de soluções pragmáticas para os problemas reais enfrentados pelas sociedades.

Sowell também analisa como as políticas promovidas pelas elites podem ter consequências adversas, especialmente para grupos minoritários e menos privilegiados.

O livro oferece uma crítica perspicaz das elites intelectuais e de suas influências na política e na sociedade.


Principais afirmações do livro


1. Existência de elites intelectuais: Sowell argumenta que ao longo da história, as sociedades têm sido influenciadas por elites intelectuais que se consideram moralmente e intelectualmente superiores.
2. Visão de mundo estreita: Essas elites frequentemente têm uma visão de mundo estreita e arrogante, centrada em ideologias e teorias abstratas, em detrimento de soluções pragmáticas.
3. Poder de influência: As elites intelectuais exercem um poder significativo na formulação de políticas e na moldagem da opinião pública, muitas vezes sem considerar as consequências reais de suas ideias.
4. Consequências adversas: Sowell destaca como as políticas promovidas pelas elites podem ter consequências adversas, especialmente para grupos minoritários e menos privilegiados.
5. Desconexão com a realidade: Ele argumenta que as elites intelectuais frequentemente estão desconectadas das realidades cotidianas enfrentadas pelas pessoas comuns e, portanto, suas soluções podem não ser adequadas para resolver problemas reais.
6. Preconceitos e preconcepções: Sowell explora como as elites intelectuais muitas vezes são motivadas por preconceitos e preconcepções, em vez de uma análise objetiva e baseada em evidências.

Essas são apenas algumas das principais afirmações do livro, que oferece uma crítica profunda e perspicaz das elites intelectuais e de seu papel na sociedade.


Quais as críticas ao livro?


Como acontece com qualquer obra, “Os Ungidos” também recebeu críticas. Algumas das críticas comuns incluem:

1. Simplificação excessiva: Alguns críticos argumentam que Sowell tende a simplificar demais a complexidade das questões sociais e políticas, especialmente quando se trata de entender a dinâmica das elites intelectuais e seu impacto na sociedade.
2. Viés ideológico: Outros observam um viés ideológico no trabalho de Sowell, sugerindo que ele tende a interpretar os eventos e as ações das elites intelectuais de acordo com sua própria perspectiva conservadora, o que pode limitar sua análise.
3. Falta de nuances: Algumas críticas apontam para a falta de nuances na abordagem de Sowell, argumentando que ele tende a pintar as elites intelectuais com um pincel muito amplo, ignorando diferenças significativas entre indivíduos e grupos dentro dessas elites.
4. Falta de evidências empíricas: Há críticas sobre a falta de evidências empíricas sólidas para apoiar algumas das afirmações de Sowell. Alguns argumentam que ele confia muito em narrativas e anedotas, em vez de dados concretos e pesquisa empírica.
5. Falha em considerar outras formas de poder: Alguns críticos apontam que Sowell foca exclusivamente nas elites intelectuais e não considera adequadamente outras formas de poder e influência na sociedade, como o poder econômico ou político.

Embora “Os Ungidos” tenha sido amplamente elogiado por sua análise provocativa e perspicaz das elites intelectuais, também enfrentou críticas válidas por sua abordagem simplificada e possível viés ideológico. Como em qualquer trabalho acadêmico, é importante considerar uma variedade de perspectivas ao avaliar suas conclusões.